Não é de palavras que preciso,
nem de actos perdidos
por entre sarjetas do passado.
É de razões que tenho sede,
desenhadas nos sinais do caminho,
pistas à espera de serem descobertas
na invisibilidade da sombra
e na grandeza do seu sentido.
Sinto-me apanágio do nada,
soluço silencioso e esquecido.
Acreditar é tudo o que me resta,
ténue pavio em fim de vida,
num murmúrio pressentido
entre as palavras e os actos,
sem esquiva das razões procuradas.
domingo, 16 de agosto de 2009
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