Era cedo,
A noite ainda se contorcia.
No canto mais escuro da memória,
As recordações preguiçavam,
Talvez de cansaço, talvez de medo.
O tempo deixara marcas,
Ainda rosadas de tão recentes,
E o frenesim dos momentos,
Há pouco vividos e revividos,
Ressoavam pelas paredes.
A silhueta da queda faz sombra,
Envolve o espaço no seu todo,
Mergulha-nos no receio futuro,
De replicas mais intensas.
O sono desmembra e digere toda a acção passada,
Como um par de mãos que amassam e magoam…
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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